ENSAIO NÚMERO 20

“Aprés moi, le diluve”

   Empresário de um dos maiores grupos do país

Este empresário, que construiu um enorme patrimônio industrial, comentou em certa oportunidade, que depois dele, podia vir o diluvio. Ele faleceu mais tarde, e o dilúvio não aconteceu, e como diz famoso tango “tus ojos se cerraram y el mundo sigue andando”.

Muitas previsões sobre o fim do mundo, são tema de igrejas, e remetem à necessidade de fé, para superar o que vem pela frente.

Vamos respeitar a fé das várias religiões, com vinda de Jesus para salvar os remanescentes, ou do messias, para ressuscitar os mortos, e salvar o povo. Entre outras profecias, culturas e mitologias.

Para os católicos, apocalipse é o último livro do Novo Testamento, que revela a relação de Deus sobre o fim dos tempos, e a volta de Jesus. E basicamente o livro da esperança cristã, ou da confiança inabalável. Assim os católicos acreditam que Jesus irá voltar.

Para os judeus não consta o apocalipse, porque se acredita que Deus castigou o mundo com o dilúvio universal, e que não haveria outro castigo semelhante, e que nunca destruiria novamente. O fim dos tempos, faz referência a era messiânica, e chegada do Messias, que virá para ressuscitar os justos e unirá o povo na terra santa. No entanto, existe no Talmud uma frase que diz: “Seis milênios o mundo existirá, e em um milênio será destruído” No sétimo milénio Deus se revelará, e habitara no mundo por ele criado.

Para os evangélicos, muito sabiamente, acreditam que existem sinais fortes, de que o início do apocalipse está sendo processado, através das catástrofes ambientais, da destruição da natureza, das inundações, do crescimento das guerras, e dos inúmeros conflitos, dos moradores de rua, da insegurança das populações, grande desigualdade social, e assim por diante. Também acreditam que Cristo voltará carregado numa nuvem.

Assim, as várias religiões, em relação ao apocalipse, ou ao fim dos tempos, consiste na esperança fundamentada na fé. Como judeu secular, avalio que o apocalipse não representa a destruição e sim a salvação. Mediante o receio da possibilidade negativa, pela observação dos fatos, e pela dramatização das tendências para o futuro.

Demanda ação concreta para mudar as tendências, enquanto os adeptos de direita e de esquerda, são negacionistas, e focam em números, acreditando que com as tarifas voltaram a tornar os Estados Unidos forte, especialmente na indústria. América em primeiro lugar, e o dilúvio para o resto do mundo, desde que América adote essa visão negacionista, sem olhar para os sinais evidentes de riscos, com visão míope dos fatos. A esquerda, por sua vez também negacionista, protela medidas para preservar a natureza, e permite a destruição, enganando com benesses que aparentam o bem estar, e a não necessidade de trabalhar.

No entanto vamos comentar o que estamos vivendo no mundo, alertados pela guerra econômica, das taxas aumentadas para proteger os mercados, e os sintomas que estamos vivendo no mundo atual. “Aprés moi, le diluve”, e sem dúvida uma colocação egoísta, sem se importar com o resto, depois da morte. Assim também os míopes, não percebem que os efeitos de suas ações podem ser nefastos, incluso para eles mesmos.

Os sintomas da decadência do mundo atual, foram comentados em ensaios anteriores, como foi no caso dos moradores de rua.

 Minha neta, morando no Canadá, pais de primeiro mundo, relata que também lá, ultimamente tem crescido o número de moradores de rua, desempregados, e pedintes pelas ruas.

Sim, muitos sintomas da decadência, do descuido do homem para com a proteção da terra, entre eles, as catástrofes ambientais, as inundações, as pragas tipo pandemia, que assolaram o mundo todo, e até mudaram costumes, e formas de trabalhar, as inundações, a miséria, em contraste com a opulência, a perversão provocada por industrias, objetivando lucro acima de tudo, a cobiça dos eleitos, que só pensam nas eleições e em se reeleger, catástrofes como a da recente Myanmar ou Birmânia, com tremores de alta intensidade, a fome persistente em bolsões de extrema pobreza, a proliferação das drogas no mundo.

 O mundo das drogas e do crime organizado tem se fortalecido e crescido. e os recursos para combater, têm se tornado escassos, em relação ao poder concentrado nos contraventores, a ganancia do ser humano por trás dos infratores.

A indústria farmacêutica, nem sempre cuidando da saúde, mas sempre objetivando resultados financeiros, a indústria de alimentos, nem sempre oferecendo produtos nutritivos, mas muitas vezes promovendo imagens enganosas sobre os produtos industrializados, são também sintomas da decadência da civilização. Ainda a indústria armamentista, desenvolvendo produtos cada vez mais mortíferos, e se consolidando pela procura por poder, dos que acreditam que somente pela força, irão dissuadir eventuais inimigos.

Assim a natureza, da sinais do que para muitos seria estarmos no início do apocalipse, e que o único caminho que nos resta e o da fé, ou complementarmente, em outras palavras, transformadoras na Metanoia, ou mudança de mentalidade, necessária para reverter as tendências, para evitar o desastre. Negacionistas de toda espécie, entre eles também os dirigentes, cancelam pequenos esforços internacionais para mudar, retirando apoio, e saindo de fórum mundial.

Se a fé e um consolo para muitos, e pode levar à imobilidade, a mobilização de forças, para se opor às tendências que contaminam, que poluem, que desmatam, que envenenam o ambiente, que provocam guerras, cada vez mais sangrentas, e sem perspectivas, sendo que a indústria armamentista é outro perigoso flagelo em direção ao apocalipse.

Bravejar contra as tendências, não resolvera os problemas do mundo atual. O que realmente importa, são as atitudes, e as ações que conseguirmos mobilizar na sociedade, para alterar o rumo das tendências. Sim é possível, é um livro que irei comentar num próximo ensaio, mas aqui a mensagem de que sim, e possível reverter as tendências apocalípticas, e evitar o fim dos tempos. Outros muitos sintomas da decadência, estão presentes na vida diária, um deles, o aumento da violência, da morte inútil, da insegurança nas ruas, da enganação, das tentativas de ludibriar, e roubar através das redes sociais, e dos meios de comunicação com as Fake News.

Para complementar, o poder e a força positiva das igrejas, cientistas do mundo, contando com metade dos prémios Nobel e um total de 1700 assinaturas, já no ano de 1992 lançaram um alerta resumido na frase” A HUMANIDADE E O MUNDO NATURAL SE ENCONTRAM EM CURSO DE COLISÃO” e apelando para medidas urgentes, por causa das atividades humanas estarem provocando  destruição irreversível de nossos recursos críticos. Sendo que as práticas atuais, colocam em risco o futuro que queremos para a sociedade, e para o reino animal e vegetal. E pode alterar a vida na terra, da forma que a conhecemos.

Depois de 25 anos foi constatado que quase nada foi mudado, e que a civilização continua na rota de colisão, já apontada. Em 2017 outro grupo de cientistas, envolvendo 15.000 assinaturas apresenta um forte novo alerta, com biociência, reforçando os apelos de 1992, como último aviso, “pois não teremos outra chance para alertar a humanidade”.

Como observamos no ensaio número 19, estamos vivendo numa era de descontinuidade, especialmente com perda dos valores democráticos, e da liberdade, e surgimento e proliferação de regimes autocráticos. Estes regimes, são cegos para compreender e se posicionar, como estadistas, para procurar um mundo melhor. Ansiedade de poder acima de tudo, não permite enxergar, que estamos vivendo uma época pré apocalíptica, e que é preciso uma mudança de rumo, se quisermos evitar a destruição do mundo, anunciada pelas várias religiões, e pelos cientistas, nas suas diversas formas.

O recurso que temos para evitar a catástrofe, é a dramatização apocalíptica, promovendo movimentos, que gradativamente transformem a visão de mundo, e obriguem a enxergar os perigos, e a necessidade de mudar.

Sim, o apocalipse da sinais,  que precisam ser percebidos para tomar consciência, e agir de maneira diferente, as religiões podem ajudar nesta tarefa, e são muitos importantes, mas não é suficiente, se os dirigentes se mantiverem cegos, e indiferentes, negativando tudo que acontece, e usando de demagogia e proselitismo par se perpetuar.

O Papa Francisco deixou um legado para o clima e para a Amazônia. Nos seus 12 anos na chefia da Igreja Católica, levantou insistentemente o problema do aquecimento global causado pelo homem, na queima de combustíveis fósseis, e encorajou aas pessoas e líderes mundiais, a combater as mudanças climáticas. Associava a proteção do meio ambiente, com a proteção aos mais vulneráveis, a respeitar cada uma das criaturas de Deus, e respeitar o meio ambiente em que vivemos.

Luis Gaj – maio 2025

Este ensaio contou com a colaboração de Marilene Maria Lemos, de Saad Romano e de Miriam Menossi

Finalizo pedindo desculpas pela abordagem simples, e incompleta dos pensamentos religiosos.


Contribuição sobre o ensaio N° 20 0- APOCALIPSE

- Miriam Menossi:

Contundente, hein Luis?

Desde que nossos ancestrais desceram das árvores e descobriram que juntos somos mais fortes e que podiam sim enfrentar as feras do caminho, deu-se início ao nosso processo evolutivo. E fomos evoluindo através dos séculos e milênios com as invenções que surgiam constantemente, desenvolvendo a inteligência até chegar onde estamos.

Sou de formação católica, mas me decepcionei quando não encontrei apoio num momento sombrio da minha vida. Tive esse acolhimento na doutrina espírita onde permaneci durante muitos anos. Hoje me considero uma pessoa espiritualizada, mas não pertenço a nenhuma religião. Acredito numa inteligência superior que criou o Universo e em Jesus, espirito de luz, que nos legou a Lei do Amor em substituição à lei do "olho por olho e dente por dente" de Moisés. Outro salto evolutivo "amar uns aos outros".

E ainda considero a doutrina espírita a mais coerente.

Segundo algumas seitas, no terceiro milênio aconteceria a mudança gradual do Planeta Terra onde impera o mal para uma nova era onde o bem superaria o mal. Não aconteceu!  Durante a epidemia de Covid-19 houve uma união dos povos e uma solidariedade impressionante, porém, afastado o perigo a humanidade ficou pior do que antes. Lamentável!!

Após a Pandemia constatou-se que durante o confinamento houve uma regeneração  daNatureza com rios mais limpos, florestas mais exuberantes, qualidade do ar boa.

A intervenção humana pesa!!!

Por tudo que Luis relatou e com minhas observações, a leitura que faço é que nossa evolução cessou e estamos retrocedendo, daqui a pouco estaremos nas árvores novamente....

Sabiamente, Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente, disse que não adianta retroceder nas leis ambientais se as leis naturais seguem seu curso.

Estamos numa guerra contra a Natureza. Quem vai vencer? Apocalipse? Não sei.

Mas ainda bem tenho um fiozinho de esperança na Humanidade.

 

Miriam - junho/25

 

Sugiro que os amigos assistam o documentário HOME NOSSO PLANETA NOSSA CASA

(Disponível no Google Play)


Contribuições recebidas sobre o Ensaio n°21 resenha do livro de William Ury

"Sim, é Possível "

- Miriam Menossi.

Bem colocado pelo autor o fato dele declarar que não é um otimista e sim um possibilista. Interessante essa palavra e cai muito bem quando se trata de resolver um problema complicado. Tudo é possível, o importante é tentar, pode dar certo ou não. Dependendo da estratégia usada, há possibilidade de sucesso.

Existem muitos cursos de mediadores/conciliadores, desde cursos livres até graduação e pós.

Há algum tempo está sendo utilizado nos Tribunais de Justiça para resolução de processos simples como brigas de vizinhos, acidentes envolvendo autos sem mortes, desentendimentos entre patrão e empregado e todas essas questões que podem ser resolvidas com um mediador/conciliador. Essa prática ajuda a diminuir o acúmulo de processos que ficam sem solução por muito tempo.

No trabalho de William Ury que envolve Nações em conflitos, facções poderosas, racismo e até o perigo de uma guerra nuclear é preciso uma excelente qualificação para chegar a um resultado satisfatório. E ele chega!!

Que haja muitos Willians atuando no mundo para que a vida no Planeta Terra seja mais amigável, pacífica e feliz.

SIM, É POSSIVEL

​​


- Cristina Valavicius:

Obrigada sr. Luis, sábia reflexão com otimismo que precisamos manter nestes tempos difíceis.  😘

​​


-Gisela Solymos:

Que lindo! Obrigada

Aqui começo a enxergar você a sua profundidade. Não que isso não estivesse presente nos outros ensaios, mas neste começa a aparecer, ou sou eu quem finalmente é capaz de ver e ouvir, a origem, a fonte que conduz, orienta a tua vida e as tuas decisões e atitudes. Obrigada!


Querido professor, bom dia!

Não me canso de ler este ENSAIO 21, por sua riqueza de experiência humana, aplicada a como lidar com problemas complexos e, portanto, sendo a chave da solução de questões importantíssimas como os conflitos mundiais! Você retoma uma expressão do povo Kasai (Malásia) que diz que ”Tempestades, tufões, terremotos e tsunamis são forças da natureza que estão fora de nosso controle, mas a guerra é feita por nós, portanto pode ser impedida por nós.”, destacando a importância de como cada um de nós vive determinadas situações.

Você fala em ser necessário não estar comprometido com nenhum dos lados e em termos uma atitude de audácia humilde para lidar com eles, com conflitos instalados ou que já se anunciam. Ou, em outro trecho, você fala de ”Testemunhar a dor do outro, com empatia e compaixão” para “abrir as portas para negociações positivas.” E, ainda, Acolher, é o primeiro passo que cada um de nós pode dar. É prestar atenção as partes e a situação, alargando o circulo de preocupações. Isso significa deixar de lado: isso não é de minha conta, para uma atitude de participação e envolvimento, como comunidade da qual todos pertencem.”

Gosto muito de um livro chamado O Senso Religioso, de Luigi Giussani, onde, no capítulo 13, ele diz que para vivermos plenamente, precisamos educar nossa liberdade, que é nossa capacidade de aderir ao Bem (amor, justiça, beleza, verdade) que nosso coração mais deseja. Ali, ele diz que, para sermos realmente livres, precisamos nos educar para: 1. a atenção, vencendo nossos preconceitos, que tendem a fazer valer nossos interesses, é semelhante ao que você menciona sobre não estar comprometido com nenhum dos lados; 2. e para a capacidade de aceitação, ou seja, acolher uma proposta na sua integridade. Ele diz “Educar para uma atenção e para uma aceitação qualificadas pela sensibilidade para com a totalidade dos fatores em jogo é uma pedagogia que permit4e abrir as portas prematuramente fechadas.”

Ele também diz que “A procura [pelas respostas que buscamos] deve ser real: a procura falsa lança sobre a realidade para as quais não se espera resposta. A procura pela procura acontece quando se quer uma falsa resposta. Uma busca real implica sempre, como hipótese última, a resposta positiva [possibilista, realista]: de outro modo não seria busca”.

Gostaria, se possível, que você explorasse, num ensaio futuro, o que concretamente significa “investir em si mesmo”, como você viveu isso ao longo de tua vida e como vive hoje, por que será que às vezes não investimos em nós mesmos? Como podemos estar sempre atentos a ter esse cuidado conosco mesmos?

Muito obrigada por compartilhar conosco suas reflexões sobre temas tão variados e importantes! Abraços, Gisela Solymos


- Claudette Yedid Baroukh

Excelente trabalho! Parabéns!

Somente este olhar , palavras , reflexões , podem

desencadear ações benéficas para ambas as partes do conflito.

Mas é preciso pessoas com um comprometimento muito profundo com este ideal de Paz.


- Charles Groisman

Excelente artigo de Alistair Heath, jornalista britânico do Daily Telegraph:

Há algo em Israel que deixa as pessoas desconfortáveis, e não é o que dizem.

Eles apontam para política, assentamentos, fronteiras e guerras. Mas se você vasculhar a raiva, encontrará algo mais profundo. Desconfortável não com o que Israel faz, mas com o que Israel é. Uma nação tão pequena não deveria ser tão poderosa. Ponto final. Israel não tem petróleo. Nenhum recurso natural especial. Uma população que mal chega ao tamanho de uma cidade americana de médio porte. Eles estão cercados por inimigos. Odiados pela ONU. Alvos terroristas. Denunciados por celebridades. Banidos, vilipendiados e atacados.

E, no entanto, eles prosperam como se não houvesse amanhã. Nas forças armadas. Na medicina. Na segurança. Na tecnologia. Na agricultura. Na inteligência. Na moralidade. Na vontade pura e inquebrável. Eles transformam deserto em terras agrícolas. Eles produzem água do ar. Eles interceptam foguetes em pleno ar.

Eles resgatam reféns debaixo do nariz dos piores regimes do mundo. Sobrevivem a guerras que deveriam eliminá-los e vencem. O mundo assiste e não consegue entender. Então, eles fazem o que as pessoas fazem quando testemunham um poder que não conseguem entender. Eles presumem que deve ser uma farsa. Deve ser ajuda americana. Deve ser lobby estrangeiro. Deve ser opressão. Deve ser roubo. Deve ser algum truque obscuro que deu aos judeus esse tipo de poder. Deve ser chantagem. Porque Deus nos livre que seja qualquer outra coisa. Deus nos livre que seja real. Deus nos livre que seja comprado. Ou pior, a partir disso, estava destinado. O povo judeu deveria ter desaparecido há muito tempo. É assim que a história de minorias exiladas, escravizadas e odiadas deveria terminar. Mas os judeus não desapareceram. Eles realmente voltaram para casa, reconstruíram sua terra, reviveram sua língua e trouxeram seus mortos de volta à vida — com memória, identidade e poder.

Isso não é normal. Não é político. É bíblico. Não existe um código de trapaça que explique como um grupo de pessoas retorna à sua terra natal após 2.000 anos. Não existe um caminho racional das câmaras de gás para a influência global.

E não há precedente histórico para sobreviver aos babilônios, aos romanos, aos cruzados, à Inquisição, aos pogroms e ao Holocausto, e ainda assim aparecer para trabalhar numa segunda-feira em Tel Aviv. Israel não faz sentido. A menos que você acredite em algo além da matemática. É isso que está deixando o mundo louco. Porque se Israel é real, se esta nação improvável, antiga e odiada ainda é de alguma forma escolhida, protegida e próspera, então talvez Deus não seja um mito, afinal. Talvez ele ainda esteja na história. Talvez a história não seja aleatória. Talvez o mal não tenha a última palavra. Talvez os judeus não sejam apenas um povo... mas um testemunho. É isso que eles não suportam.

Porque no momento em que você admite que a sobrevivência de Israel não é apenas impressionante, mas divina, tudo muda. Sua bússola moral precisa ser redefinida. Suas suposições sobre história, poder e justiça desmoronam. Você percebe que não está testemunhando o fim de um império. Está testemunhando o início de algo eterno. Então, eles negam. Eles difamam. E se enfurecem contra isso. Porque é mais fácil chamar um milagre de "fraude" do que encarar a possibilidade de que Deus cumpra suas promessas. E ele as cumpre silenciosamente.


- Irene Nany

Olá Luiz, muito interessante esse artigo sobre a possibilidade de resolver conflitos tanto nas esferas políticas e, portanto, bem complicadas, como também no dia a dia, como por exemplo casos que surgem em famílias e que às vezes podem até durar anos! Sim, como o autor diz, “é possível” !!! No entanto há de se ponderar a necessidade de sobretudo, haver muita boa vontade, paciência, argumentos convincentes, e de alguma forma conseguir agradar a todos os lados. Convenhamos que não é uma tarefa fácil! Mas, considero que não é impossível, como no caso dos camelos, que até foi facilmente resolvido pela sábia em questão!

Graças a Deus, na minha família até agora não tivemos esse tipo de problema, porque trocamos ideias entre todos antes de tomar qualquer decisão.

Com respeito à nossa casa em Ubatuba, recentemente tivemos que fazer uma pequena reforma! Nada foi resolvido antes de termos todos os detalhes explicados e com os valores previamente acertados!  Deduzimos assim, que tudo se torna mais fácil se houver um cuidado de respeito e atenção para todos os interessados, seja qual for o assunto em questão! Se todos pensassem assim a tese possibilista com certeza seria um sucesso!!!

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